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Prepara-nos para o combate

Atualizado: 26 de jul. de 2023


Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. 2 Coríntios 10:3-5


Contexto

O autor (Paulo) dirige-se a uma igreja dividida, uma igreja que resistia à sua autoridade, seduzida por falsos mestres. Não é difícil identificar a acusação. Liderados pelos judaizantes, os rebeldes da igreja afirmam que Paulo era corajoso quando escrevia de longe, mas era fraco e acanhado quando estava pessoalmente com os coríntios.

Mas estas pessoas (judaizantes) mostravam-se sempre arrogantes em suas atitudes - e eram extremamente benquistos pelo povo. A proposta de fundar a Igreja de Coríntio era de exaltar a Cristo, não a si mesmo, muito menos aqueles líderes que ali residiam. Aí o problema!

Diante disso ele (Paulo) procura apresentar qual tipo de combate eles precisam estar atentos e preparados.


Somente por meio de um relacionamento espiritual com Deus, sustentado em oração, obteremos poder para destruir as obras do diabo e produzir frutos para o reino de Deus.

Paulo não estava enfrentando somente a oposição dos líderes daquela época, da cultura daquele povo, mas sim uma hostilidade que provêm de obra do diabo.

Na Igreja primitiva (este caso) até a Igreja de Cristo nos dias de hoje continua utilizando o mesmo tipo de armas: maledicência, da mentira, de sua autoridade, da união de um grupo ou até mesmo de armações que visam levar as pessoas ao erro.

Mas existe alguém por trás de tudo isso, alguém que se deixou se levar por desejos humanos e mudamos, por intermédio das obras do diabo. Veja os dois primeiros apontamentos de Paulo:

- Vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos.

- As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas (contra todos os poderes combinados e concentrados de resistência).

QUE TIPO DE RELACIONAMENTO ESPIRITUAL TENHO COM DEUS, EXISTE APROFUNDAMENTO NESTA RELAÇÃO A FIM DE PRODUZIR FRUTOS PARA O REINO DE DEUS E NÃO OBRAS DO DIABO (ENGANO)?


A hora de orar não é no calor da batalha. Devemos começar a fazer isso antes de chegar lá. Devemos preparar-nos para o combate, enchendo-nos do Espírito Santo, conscientes de que antes mesmo de chegar à batalha, a vitória já foi conquistada.

Observemos a vida de Neemias, Moisés, Davi, Paulo e todos os outros grandes homens de Deus citados na Bíblia. Todos eles aceitaram o desafio de Deus para a sua vida e lutaram com a plena certeza de que o Senhor lhes daria a vitória. A fé que tinham não era cega: eles sabiam em quem estavam confiando.

Esses homens tinham algo em comum, mas não eram as grandes obras, o prestígio ou a obediência cega. Era o relacionamento com o Todo-Poderoso que os sustentava em períodos de muito esforço em oração e durante os combates contra os poderes das trevas.

ESTAMOS ORANDO NO MEIO DA BATALHA OU CONSEGUIMOS DETECTAR A BATALHA E ORAR ANTES DE ESTAR NO CAMPO DE COMBATE?

Tem que cortar e lançar fora aquilo que não produz bons frutos, infelizmente temos que ter intimidade espiritual com Deus constante para eliminar de fez aquilo que se opõe a Palavra e ao agir de Deus.

Como escrito em Mateus 3. 10: “E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo”.

Um alerta ao povo de Deus, para a necessidade de uma mudança de comportamento, e é seguida justamente por apontamentos éticos e de conduta moral que são os frutos esperados daqueles que querem agradar a Deus.

Um contato baseado em total confiança no Senhor: confiança plena nas promessas de Deus, em sua força e em sua lei. É o tipo de relacionamento com poder para mudar este mundo e que nos permite realizar a obra de Deus.

Quando analisarmos o poder que os cristãos primitivos possuíam, que lhe possibilitou conquistar praticamente todo o mundo antigo para Cristo – percebemos que Ele capacitou para localizar o inimigo e colocar o machado à raiz do problema, e assim eram sempre bem-sucedidos em cumprir a tarefa que haviam recebido de Deus. Os primeiros cristãos tinham a seguinte perspectiva:

- Reconheciam a existência de espíritos malignos;

- Sabiam que esses espíritos enganavam e controlavam as pessoas;

- Compreendiam que o diabo deseja destruir a humanidade;

- Sabiam que Cristo dera aos seus seguidores autoridade sobre os demônios;

- Reconheciam o inimigo (não se atinham a resultados superficiais);

- Localizavam o inimigo e obtinham vitória sobre ele.

O MACHADO ESTÁ NA MÃOS E DEVEMOS CORTAR AQUILO QUE NÃO PRODUZ FRUTO SAUDÁVEL E COLOCA FOGO, QUEIMA E DESTROI PARA NÃO MAIS FRUTIFICAR.


Conclusão

Muitos cristãos não percebem que a igreja está envolvida em uma guerra, e aqueles que entendem a gravidade da batalha nem sempre sabem lutar nela. Eles tentam usar métodos humanos para derrotar as forças demoníacas. Quando Josué e seu exército marcharam em torno de Jerico por uma semana, os espectadores pensaram que eles estavam loucos. Porém, quando os judeus confiaram em Deus e obedeceram às ordens, eles derrubaram as muralhas e conquistaram o inimigo (Js 6. 1-20)

Paulo nos assegura as armas de Deus: a oração, a fé, a esperança, o amor, a Palavra de Deus e o Espírito Santo. São poderosas e efetivas (ver Efésios 6. 13-18)


Como nos dias da Igreja primitiva, a Igreja de Cristo hoje como um todo e os cristãos individualmente devem apropriar-se do “equipamento espiritual”.


Pr. Emilio Fernandes Junior - Legado 33


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